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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O MAL QUE NÃO QUERO

“Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.  E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.  Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.   Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.  E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.  De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.  Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.  Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.  Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim” –Romanos 7:11-20.
Ninguém é bom, disse Jesus. Repito, ninguém é bom. Mais há pessoas boas moralmente, que não vivem na desgraça e nem da desgraça alheia. Há pessoas nesse mundo vil que se dedicam ao bem da humanidade. Há agentes do bem, que por toda a sua vida dedicaram-se, doaram-se pelos outros. O que dizer dessas pessoas?
Bem, precisamos entender o pensamento Paulino. Paulo trata aqui de uma natureza que habita no homem: o velho homem, a velha natureza, o homem do pecado. É a natureza que herdamos de Adão. A herança adamica trouxe todo tipo de desgraça a raça humana. Portanto, somos herdeiros de Adão. Russel Shedd escreveu sobre a solidariedade da raça. Ele explica que em Adão todos nós morremos, mas em Cristo, o segundo Adão, nascemos de novo.
Paulo vivia esse grande conflito: o bem e o mal lutando dentro de si. Primeiro ele declara que o pecado tomou ocasião pelo mandamento e o matou. O pecado também operou a morte nele. Ele é carnal vendido pelo pecado, embora não aprove o que faz, pelo contrário, aborre suas ações. O pecado, isto é, a velha natureza adâmica opera nele todo tipo de maldade que ele mesmo não aprova. Embora procure o bem, há uma lei dentro dele, a lei do pecado, apontada pelo mandamento, uma outra força, que o impele a peca.
Em cristo, porém, podemos vencer essa natureza pecaminosa. "Mas graças a Deus que nos dar a vitória por intermédio de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo". Esse é o único caminho capaz de se vencer o mal. Jesus é a verdade que liberta: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
Nossa luta contra o pecado continua até aquele dia em que seremos redimidos por completo de nossa natureza pecaminosa. O pecado em sua força não pode vencer aquele que ressuscitou, Jesus, que nos livra da ira vintura e da força do pecado.
Graças a Deus que sempre nos conduz em triunfo.
No amor do mestre,
Pastor Joaquim.

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