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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Diário Espiritual 2012           04.01.12

“certo dia, Eliseu foi a Suném, onde uma mulher rica insistiu que fosse tomar uma refeição em sua casa. Depois disso, sempre que passava por ali, ele parava para tomar uma refeição. Em vista disso, ela disse ao marido: “Sei que este homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus...”- II Reis 4;8,9.                       


           Um Santo Homem de Deus

            O que levou esta mulher a fazer esta consideração sobre Eliseu?  Podemos ter certeza que não foi sua beleza física, Eliseu era apelidado de careca. Acredito também que não era sua condição financeira, pois precisa da ajuda de outros para seu sustento, a prova era esta mulher de Suném que sempre lhe hospedava e servia refeições. Mais havia algo no profeta que a cativava. Ele tinha certeza: “Sei”! Será que ela ficara sabendo do milagre do azeite na casa da viúva? Pode ser que sim. Afinal, essas noticias correm rapidinho.

            Mas quero olhar um outro lado dessa afirmação. A certeza da Sunamita advém da vida do profeta. Ela sempre o hospedava. Havia até preparado um quarto especial para ele em sua casa. Usou suas riquezas para abençoar o homem de Deus. O contato que ela mantinha com ele gerou condições de um julgamento da vida do profeta, que foi: ele é um santo homem de Deus. Suas atitudes, seu caráter, sua justiça, sua coerência, santidade, tudo isso e muito mais, demonstrou que era “Santo” em seus procedimentos.

            Posso questionar: o que nos identifica como crentes? Nosso estilo de música? Nossas roupas? Nossos modismos cristãos?

            O que as pessoas veem nossas vidas, como: caráter, sinceridade, honestidade, justiça, amor, perdão, misericórdia, etc, falam mais alto que nossas palavras. Isso é uma resposta ao cristianismo fajuta de nossos dias, onde falta padrão bíblico. A igreja primitiva caia na graça do povo por causa de seu estilo de vida (Atos 2 e 4). Eles honravam a Deus com suas vidas. Tinham coragem de repartir o que tinham com os mais necessitados, sustentavam os mais fracos.

            A igreja tornou-se relativista, pragmática. Não há preocupação com a vida espiritual. O importante é você ter uma religião, fazer parte de um grupo, fazer orações, ser um cristão pós-moderno, que aceita todos os dogmas como se fossem de Deus. Assim, a igreja tornou-se “Morna”, e Jesus está a sua porta querendo entrar e não há lugar para ele.

            Pedro foi identificado como discípulo do Senhor, embora tenha negado. Mas podemos afirmar que as marcas de Jesus haviam ficado em sua vida de tal maneira que os criados da casa disseram: “Você também é um deles”. Ele havia estado com Jesus por cerca de três anos, e sua vida fora marcada profundamente pele vida do Mestre.

            O que o mundo está dizendo sobre você? Pode ser uma crítica por ser separado, chato, alienado. Mas não se preocupe, é uma boa resposta. É apenas uma maneira de dizer que você é de Deus.

No amor do Mestre,

Pastor Joaquim.

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